Lideranças estudantis levaram reivindicações à Câmara de Vereadores.
Criminosos aproveitaram fim da passeata para depredar comércios.
O terceiro dia de protestos em Campinas, nesta segunda-feira (24), contou com 2,5 mil pessoas e, pela primeira vez, lideranças estudantis do movimento por melhorias do transporte se reuniram com o poder público e entregaram uma lista de reivindicações. Os manifestantes realizaram uma passeata até a Câmara dos Vereadores e, ao final do trajeto, na Prefeitura, quando a maior parte do grupo já havia deixado o ato, criminosos aproveitaram para saquear uma loja, destruir vidros de bancos e provocar um novo confronto com policiais militares e guardas civis.
Ao menos três pessoas foram detidas, uma delas com uma serra. Não há registro de atendimentos pelas equipes de emergência. Um cinegrafista foi atingido de raspão por uma pedra na Câmara dos vereadores e um repórter relatou ter sido atingido por uma munição não-letal disparada por guardas Municipais. O secretário de Segurança Pública, Luiz Augusto Baggio, disse que a corporação não está autorizada a utilizar balas de borracha e irá apurar o caso. Uma das hipóteses é de que o disparo tenha sido de uma arma de paintball.
Ao menos três pessoas foram detidas, uma delas com uma serra. Não há registro de atendimentos pelas equipes de emergência. Um cinegrafista foi atingido de raspão por uma pedra na Câmara dos vereadores e um repórter relatou ter sido atingido por uma munição não-letal disparada por guardas Municipais. O secretário de Segurança Pública, Luiz Augusto Baggio, disse que a corporação não está autorizada a utilizar balas de borracha e irá apurar o caso. Uma das hipóteses é de que o disparo tenha sido de uma arma de paintball.
Assim como ocorreu na manifestação de sexta-feira, o protesto desta segunda-feira foi pautado por questões do transporte público. A manifestação foi liderada pela Frente Contra o Aumento, composta sobretudo por estudantes universitários da Unicamp e PUC. O grupo começou a se reunir no Largo do Rosário às 16h, mas deixou o local somente duas horas depois. A intenção era que não houvesse dispersão de grupos. A tática deu certo e os manifestantes seguiram para a Câmara dos Vereadores. O percurso foi realizado pela contramão da Avenida Francisco Glicércio, Senador Saraiva, Viaduto Cury e Avenida da Saudade.
Lista com oito reivindicações
Ao chegar ao prédio da Câmara, a sessão já se encaminhava para o fim. Houve um princípio de tumulto com pedras arremessadas em direção à entrada do Plenário, mas os próprios manifestantes conseguiram acalmar os exaltados. Um grupo de representantes do movimento estudantil entregou ao presidente do Legislativo, Campos Filho (DEM), uma lista com oito reivindicações.
O grupo pede o cancelamento dos dois últimos aumentos na tarifa de ônibus, fazendo o valor cair para R$ 2,85; abertura das planilhas de caixa das empresas; ampliação do passe escolar para universitários; passe livre para estudante desempregados; abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos transportes; fim do subsídio da Prefeitura para as empresas; a não remoção das famílias no bairro Campo Belo, onde será construído linhas do BRT; e a municipalização do transporte na cidade.
Ao chegar ao prédio da Câmara, a sessão já se encaminhava para o fim. Houve um princípio de tumulto com pedras arremessadas em direção à entrada do Plenário, mas os próprios manifestantes conseguiram acalmar os exaltados. Um grupo de representantes do movimento estudantil entregou ao presidente do Legislativo, Campos Filho (DEM), uma lista com oito reivindicações.
O grupo pede o cancelamento dos dois últimos aumentos na tarifa de ônibus, fazendo o valor cair para R$ 2,85; abertura das planilhas de caixa das empresas; ampliação do passe escolar para universitários; passe livre para estudante desempregados; abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos transportes; fim do subsídio da Prefeitura para as empresas; a não remoção das famílias no bairro Campo Belo, onde será construído linhas do BRT; e a municipalização do transporte na cidade.
A comissão deu um prazo de 96 horas, contadas a partir desta segunda (24), para que os parlamentares tomem alguma medida. Os representantes do movimento estudantil prometeram fazer uma nova manifestação na sexta-feira (28). O grupo, no entanto, disse que participará dos dois protestos marcados para quarta-feira (27), por melhores condições na saúde pública, e na quinta-feira (27), contra votação da ‘Cura Gay’ no Congresso Nacional.
Criminosos agem após protesto
A situação, até então pacífica, começou a fugir de controle próximo das 21h. Com a retirada dos grupos estudantis, vândalos tomaram conta das escadarias da Prefeitura. Não demorou para que bombas fossem arremessadas contra os guardas municipais. A resposta foi imediata. Um pequeno grupo pacífico ainda tentou acalmar os ânimos, mas a sequência de explosões inviabilizou o diálogo.
Com o avanço dos guardas, os criminosos se juntaram no Largo das Andorinhas e iniciaram a depredar o comércio. Uma loja de roupas femininas na Avenida Dr. Thomaz Alvez foi saqueada. Um painel informativo da Prefeitura foi destruído, assim como as vidraças de duas agências bancárias, na Rua General Osório e na Avenida Anchieta. Placas de trânsito foram danificadas e ônibus depredados. Outros comércios também sofreram danos.
A situação, até então pacífica, começou a fugir de controle próximo das 21h. Com a retirada dos grupos estudantis, vândalos tomaram conta das escadarias da Prefeitura. Não demorou para que bombas fossem arremessadas contra os guardas municipais. A resposta foi imediata. Um pequeno grupo pacífico ainda tentou acalmar os ânimos, mas a sequência de explosões inviabilizou o diálogo.
Com o avanço dos guardas, os criminosos se juntaram no Largo das Andorinhas e iniciaram a depredar o comércio. Uma loja de roupas femininas na Avenida Dr. Thomaz Alvez foi saqueada. Um painel informativo da Prefeitura foi destruído, assim como as vidraças de duas agências bancárias, na Rua General Osório e na Avenida Anchieta. Placas de trânsito foram danificadas e ônibus depredados. Outros comércios também sofreram danos.
A Polícia Militar cercou as ruas e perseguiu os criminosos, mas o grupo se dispersou pela região central. Houve diversos lançamentos de bombas de efeito moral. Duas pessoas foram detidas e encaminhadas ao plantão do 1º Distrito Policial. A situação foi normalizada às 22h.
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